Todas as manchas e sinais que aparecem na nossa pele devem ser vistos como assunto sério e acompanhados com atenção. Cores e formas diferentes podem indicar problemas de saúde e interferir em questões estéticas, indo desde o melasma mais comum até um caso de câncer de pele. Para te ajudar a manter os cuidados, neste artigo falamos sobre os 6 tipos de manchas mais comuns e as suas principais características. Confira!
Sinais na pele podem ser reflexo da idade, exposição ao sol, genética, ação hormonal, e várias outras causas. A seguir, apresentamos os 6 tipos de manchas mais comuns entre as pessoas e as formas de identificá-las. Contudo, é primordial que, ao detectar a presença de alguma mancha, você procure um médico especialista, pois qualquer alteração já é um alerta.
As manchas amarronzadas, que surgem principalmente no rosto, são melasmas. Essa é uma condição crônica, ou seja, não tem cura, apenas tratamento para diminuir os sinais. O melasma causa a hiperpigmentação de áreas da pele mais expostas ao sol.
Essas manchas não têm causas definidas, mas estudos indicam alguns fatores que podem desencadear o melasma: radiação ultravioleta, terapia hormonal, genética, disfunções na tireoide, cosméticos e gravidez. Pessoas com melasma precisam usar filtro solar com FPS 50 ou mais, além de evitar lugares muito quentes.
A melanose também é um tipo de mancha marrom, ligada ao sol, e que aparece nas mãos, no colo e nas costas (áreas do corpo mais expostas). São as manchas solares causadas pelo acúmulo de melanina após a exposição excessiva aos raios UV, ou ainda por fatores hormonais.
Algumas pessoas confundem a melanose com as manchas senis, que aparecem após os 40 anos. O lado bom é que as manchas solares não se tornam câncer, e podem ser tratadas com a Luz Intensa Pulsada.
As sardas, ou efélides, são comuns em peles claras, principalmente em pessoas ruivas, mas não apresentam riscos à saúde. Essas manchinhas costumam aparecer a partir dos 2 ou 3 anos de idade, por causa do estímulo do sol, e são reflexo do aumento na formação de melanina em regiões como rosto, colo e ombros.
E você já ouviu falar nas sardas brancas? A leucodermia geralmente surge depois dos 40 anos, com manchas brancas espalhadas pelo corpo, e que podem ser confundidas com vitiligo. As sardas brancas são consequência do dano cumulativo dos raios ultravioleta.
As manchas senis são aquelas marcas mais escuras que aparecem no corpo depois dos 40 anos, normalmente nas mãos, braços, rosto e pescoço. Podem ter como causa questões hormonais, radiação, poluição e, principalmente, a exposição aos raios UV que acelera o fotoenvelhecimento. A pele fotoenvelhecida é mais espessa, costuma ser amarelada, áspera e com rugas, além de apresentar manchas senis.
Existe ainda um tipo específico de manchas senis. A púrpura senil é como são chamadas as manchinhas arroxeadas que surgem nos braços de idosos.
Os nevos, popularmente conhecidos como pintas, são benignos em sua grande maioria. Entretanto, é preciso fazer um acompanhamento, pois as pintas pretas não podem aumentar de tamanho e nem mudar de forma.
Existe ainda o nevo congênito, quando as crianças já nascem com pintas ou elas se desenvolvem até os 2 anos. Nessas situações, é ainda mais importante manter cuidados redobrados e observar a evolução das manchas, fazendo a retirada, se necessário, para prevenir doenças de pele.
Se você tem uma mancha que muda de cor, tamanho e formato, é essencial procurar um médico. Esses sinais sólidos, planos ou mais altos, irregulares, escuros e com mais de uma tonalidade, podem ser o melanoma, um dos tipos mais graves de câncer. As manchas podem aparecer em regiões menos visíveis, mas são mais comuns nas pernas, tronco, pescoço e cabeça.
Para auxiliar na identificação do melanoma, os médicos seguem a regra do ABCDE: A de assimetria; B de bordas irregulares; C de cor, pois manchas com mais de uma cor ou totalmente pretas podem ser melanoma; D de diâmetro, pois lesões com mais de 5 mm são sinal de perigo; e E de evolução, uma vez que isso chama a atenção para a pinta ser investigada.
Como visto, as causas das manchas variam. Entretanto, todas se agravam com a exposição ao sol e por isso o uso diário do protetor solar é o primeiro passo para cuidar da sua pele.
O mais indicado em qualquer caso é sempre procurar um médico especialista, que vai fazer um check-up e analisar cada sinal. A partir disso, o profissional vai indicar o tratamento adequado para cada situação, seja com uso de laser, luz pulsada, microagulhamento, peeling ou mesmo uma remoção e biópsia.
Tratamentos e protocolos específicos para a saúde da sua pele.
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